QUALIDADES DIVINAS E
DEMONÍACAS
UMA LISTA DAS MAIORES
QUALIDADES DIVINAS QUE DEVEM SER CULTIVADAS PARA A
SALVAÇÃO
O Senhor Krishna disse: destemor, pureza da
psique interior, perseverança no yoga do auto-conhecimento, caridade, bom-senso,
sacrifício, estudo das escrituras, austeridade, honestidade, não-violência,
veracidade, ausência de ira, renúncia, equanimidade, abstenção de conversas
maliciosas, compaixão para com todas as criaturas, livre da ambição, delicadeza,
modéstia, ausência de instabilidade, esplendor, perdão, coragem, limpeza,
ausência de malícia, e ausência de orgulho – estas são algumas das qualidades
daqueles favorecidos com virtudes divinas, Ó Arjuna (16.01-03).
Não se deve condenar ninguém, nem glorificar a
si mesmo (MB 3.207.50). Nós devemos tratar os outros do mesmo modo que
gostaríamos de sermos tratados pelos outros (MB 12.167.09). A pessoa de natureza
demoníaca precisa ser tratada e controlada de modo diferente de uma pessoa de
natureza divina (MB 12.109.30). Ninguém é perfeito. As pessoas fazem coisas
porque elas não sabem algo melhor, então, nós não devemos censurá-las. Nós todos
pagamos o preço por aqueles atos de ignorância. Falar mal dos outros é o mais
odioso pecado. Não veja as faltas dos outros; melhore seus próprios defeitos até
que você se torne esclarecido.
Não se deve falar, escutar sobre, ou mesmo,
pensar nas falhas e nos defeitos dos outros; então, procure suas próprias falhas
e corrija-as. Amar o impossível de ser amado, ser amável com o cruel, e ser
agradável com o desagradável, é
realmente divino. É dito que nós deveremos prestar contas de como tratamos os
outros.
Avaliar pode, também, criar problemas se
esquecermos que as pessoas possuem valores diferentes; “meus” valores serão
diferentes para os outros; um conflito de valores entre indivíduos arruínam os
relacionamentos. Na prática, as vezes dois valores de uma mesma pessoa, também,
conflitam. Por exemplo, se mentindo salvamos uma vida valiosa, não se poderá
dizer a verdade. Não devemos nos apegar cegamente aos valores, porque eles não
são absolutos. Nós não devemos zombar de qualquer idéia nem julgar os outros por
seus próprios padrões, porque a unidade fundamental da variedade é o plano do
criador.
Todos os tipos de pessoas constituem este
mundo. Deseja-se mudar os outros porque se quer ser livre, mas isto jamais
funciona desta maneira. Se você aceitar os outros totalmente, e de modo
incondicional, somente assim, então, você será livre. As pessoas são o que elas
são, porque elas têm suas próprias experiências de fundo, elas não podem ser de
outra forma (Swami Dayanana). Você pode amar o seu parceiro e não gostar dos
atos dela ou dela. Nossos inimigos podem
tornar-se nossos amigos se permitirmos que eles o sejam. Se você quer fazer um
inimigo, tente mudar alguém. As pessoas somente irão mudar quando for mais
difícil sofrer do que mudar. Ninguém está na posição de desqualificar o estilo
de vida dos outros, pensamentos ou idéias. A evolução na escada da perfeição é
um lento e difícil processo. Não é tarefa fácil livrar-se das impressões
kármicas do passado, mas devemos tentar. Mudamos pelos nossos próprios esforços,
e quando a graça de Deus chega, e não antes. Também, a manifestação da energia
primordial, consciência, é diferente nos diferentes seres. Então, procure
reconciliar-se com todos no universo, e todo o universo irá tornar-se seu amigo.
Ramakrishna disse: quando brota a divindade, a fraqueza humana desaparece de
próprio acordo, assim como as pétalas caem fora em silêncio, quando dentro da
flor brota o fruto.
Nós mortais estamos sem saída, amarrados como
gado pela corda dos desejos latentes, nascidos das nossas impressões kármicas.
Esta corda pode ser cortada somente se usarmos a faca do intelecto, a dádiva de Deus, que os animais não possuem.
Um tigre é controlado é pelo instinto de matar, e está preso neste. Os seres
humanos são favorecidos com o intelecto, e o poder do raciocínio, através dos
quais SE pode, lenta e firmemente, cortar a corda. Falhamos no uso do intelecto,
e do raciocínio, devido a ignorância. Os inimigos não são outra coisa do que o
outro lado de nós mesmos. Às vezes o intelecto é retirado pelo truque da divina
energia ilusória (Maya) antes do amanhecer do surgimento da adversidade. Devemos
usar o intelecto, o precioso divino presente para os seres humanos, para
analisarmos a situação. Não há outra maneira de ficar fora do vicioso circulo de
Maya.
Ninguém pode ferir alguém que não faz violência
para os outros, por pensamentos, palavras ou obras (VP 1.19.05). Mesmo um animal
(que achamos) violento não ataca àqueles que praticam a não-violência, por
pensamentos, palavras o obras (MB 12.175.27). Aquele que não faz violência, para
qualquer criatura, consegue o que deseja, e se torna bem sucedido em todas as
disciplinas espirituais, sem demasiado esforço (MS 5.47).
O maior usa a menor forma de vida como alimento
para sustentar-se (MB 12.15.20). No seu sentido absoluto, é praticamente
impossível utilizarmos a prática da não-violência, ou qualquer outro valor deste
tipo. Mesmo um fazendeiro utiliza alguma coisa que mata os insetos e as
lagartas. A prática da não-violência para com todas as criaturas é um meio para
nossa própria na escada da perfeição. Exige-se apenas uma quantidade mínima de
violência para a vida prática do dia-a-dia. A determinação de um mínimo de
violência, é, certamente, muito subjetiva. A violência jamais deverá ser usada a
serviço de um rancor pessoal. Deve ser usada para defender o fraco ou para
manter o Dharma (ordem, ou justiça).
UMA LISTA DAS QUALIDADES
DEMONÍACAS QUE SE DEVE ABRIR MÃO ANTES DE PODERMOS INICIAR A JORNADA ESPIRITUAL
Ó Arjuna, o sinal daqueles que nascem com
qualidade demoníacas são: hipocrisia, arrogância, orgulho, ira, perversidade e
ignorância (16.04).
É prática universal o retorno do favor – de um
jeito ou de outro – para aqueles que têm ajudado os outros (VR 5.010.113). Uma
pessoa mal agradecida é uma pessoa perversa. Devemos abandonar semelhante pessoa
(MB 12.168.26). Não há reparo para aqueles que não sentem gratidão neste mundo
(MB 12.172.25). diz-se que mesmo os carnívoros não comem a carne de uma pessoa
mal agradecida (MB 5.36.42). Deve-se sentir e expressar autêntica gratidão se
alguém aceita alguma coisa de outra pessoa.
As divinas qualidades conduzem à salvação, e as
qualidade demoníacas para o cativeiro. Não sofra, Ó Arjuna – você nasceu com
qualidades divinas (16.05).
É muito difícil de se livrar dos hábitos
pecaminosos; portanto, devemos sempre evitar os atos pecaminosos e praticar boas
ações (MB 3.209.41). Moralidade fundamental é a espinha dorsal da vida
espiritual. O auto-conhecimento sem as virtudes morais é incompleto como o
alimento sem sal.
HÁ SOMENTE DOIS
TIPOS DE SERES HUMANOS: O SÁBIO E O IGNORANTE
Há somente dois tipos (ou castas) de seres
humanos neste mundo: o divino ou sábio, e o demoníaco ou ignorante. O divino
será descrito no final; agora, ouça de Mim sobre a os demoníacos, Ó Arjuna
(16.06).
O auto-conhecimento se manifesta com qualidades
divinas, e a ignorância como qualidades divinas. Aqueles que estão sintonizados
com o plano cósmico possuem qualidades divinas. Aqueles que estão sem sintonia
com o plano divino possuem qualidades demoníacas. Aqueles que agiram de forma
piedosa nas suas vidas passadas nascem com qualidades divinas, e aqueles que
foram pecaminosos na vida anterior nascem com qualidades demoníacas.
As pessoas de natureza demoníaca não sabem o
que se deve ou não se deve fazer. Elas não possuem nenhuma pureza, boa conduta,
nem honestidade (16.07).
Elas
dizem: o mundo é irreal, sem um substrato, sem Deus, sem ordem; e que a união
sexual do homem e da mulher por si só, e nada mais, é a causa do mundo
(16.08).
Juntando-se a estas (e outras) deformadas e
diabólicas visões – estas almas degradadas – com fraco intelecto e ações cruéis
– nascem como inimigos para destruir o mundo (16.09).
Cheios de insaciáveis desejos, hipocrisia,
orgulho, e arrogância; mantendo visões erradas devido a ilusão – eles agem com
motivos impuros (16.10).
Obcecados com ansiedade sem fim até a morte,
considerando a gratificação dos sentidos o objetivo mais elevado deles, e
convencidos que o prazer dos sentidos está em tudo; (16.11).
Atados
por centenas de nós de desejos, e escravizados pela luxúria e ira, eles aspiram
por receber riquezas por meios ilegais, para a satisfação dos prazeres sexuais.
Ele pensam: (16.12).
Isto foi ganho por mim hoje; eu irei realizar
este desejo; eu tenho mais riqueza e terei muito mais no futuro;
(16.13).
Esse inimigo foi morto por mim, e eu irei matar
outros também. Eu sou o Senhor. Eu sou o desfrutador. Eu sou bem-sucedido,
poderoso e feliz; (16.14).
Eu sou rico e nasci numa nobre família. Quem se
equivale e mim? Eu irei realizar sacrifícios; eu darei caridade, e eu irei
desfrutar. Assim, iludidos pela ignorância, (16.15)
Confundidos com muitas faces, embaraçados na
rede de ilusão, dedicados ao desfrute dos prazeres sexuais, eles caem dentro do
inferno (16.16).
Auto-convencidos, teimosos, cheio de orgulho e
intoxicação pela riqueza, eles realizam serviços somente em nome da fama, e não
de acordo com as injunções das escrituras (16.17).
Estas pessoas maliciosas apegam-se ao egoísmo,
poder, arrogância, luxúria, e ira; e eles negam a Minha presença em seus
próprios corpos e nos corpos dos outros (16.18).
O SOFRIMENTO É O DESTINO DO
IGNORANTE
Eu jogo estes inimigos, estas pessoas cruéis,
pecadoras e malvadas, no ciclo de nascimentos e mortes, no ventre de demônios
(ou pais degradados), repetidamente, de acordo com os seus karmas
(16.19).
Ó Arjuna, entrando no ventre de demônios,
nascimento após nascimento, os iludidos afundam no mais baixo nível sem nunca
alcançar-Me (até suas mentes se voltarem para proteção de Deus, sob Minha
misericórdia sem causa) (16.20).
Uma interminável guerra entre as forças do bem
e do mal estão em andamento em cada pessoa viva. Pega-se um nascimento para
descontaminarmos as qualidades demoníacas que bloqueiam o portão da realização
em Deus. Deus aparece somente após o nosso demônio interior estar completamente
subjugado. O Espírito não possui qualquer das três qualidades da natureza
material. Estas qualidades apenas
pertencem ao corpo e a mente. As escrituras dizem: a divina energia
ilusória (Maya) cria a multiplicidade de pares de opostos, como o bem e o mal,
perda e ganho, prazer e dor, esperança e desespero, compaixão e apatia,
generosidade e avareza, perseverança e apatia, coragem e covardia, amor e ódio,
mérito e demérito, e divinas e demoníacas qualidades. Eles não possuem, qualquer
que seja, existência. Portanto, é sábio não apontar qualquer mérito ou demérito
nas pessoas (BP 11.19.45; TR 7.41.00).
LUXÚRIA, IRA E
AVAREZA SÃO OS TRÊS PORTÕES DO INFERNO
Luxúria,
ira e avareza são os três portões do inferno, que conduzem o indivíduo para a
queda (ou cativeiro). Então, aprenda como abandoná-los
(16.21).
O Upanishad diz: Um portão de ouro (da luxúria,
ira, avareza, ilusão, desilusão, e apego) bloqueia a passagem para Deus (IsU
15). Este portão pode ser aberto apenas pela centralização dos esforços
individuais. Luxúria, ira e avareza controlam a entrada dos seres humanos no
paraíso, e conduzem para os portões do
inferno. Luxúria, ira e avareza somem da mente apenas após a descoberta
de que não existe “Eu” e “meu”. A
incontrolável avareza por posses materiais da moderna civilização pode destruir
o proprietário por destruir o
meio-ambiente natural, o verdadeiro suporte da vida e civilização.
O desejo egoísta ou luxúria é a raiz de todo o
mal. Desejos mundanos são também se originam das qualidades demoníacas. Estas
demoníacas ou negativas qualidades, tais como a ira, avareza, apego, orgulho,
inveja,ódio, e a fraude, nascem dos desejos e são também chamados de pecados. Os
desejos, quando realizados, trazem mais desejos, gerados pela avareza. Os
desejos não realizados causam ira. A ira é uma insanidade temporária. As pessoas
realizam atos pecaminosos quando elas estão iradas. Aqueles que agem com ódio
sob palavras de ira, arrependem-se mais tarde. A ignorância metafísica é a
responsável pela luxúria; portanto, a luxúria pode ser removida apenas pela
aquisição do auto-conhecimento. A luxúria também obscurece o auto-conhecimento,
como uma nuvem cobre o sol. Deve-se aprender a controlar os desejos com
contentamento, e a ira com perdão. Aqueles que superam os desejos, realmente,
conquistam o mundo, e vivem a paz, a riqueza, e a felicidade da
vida.
Aquele que se libera destes três portões do
inferno, Ó Arjuna, fazem o que há de melhor, e conseqüentemente, Me alcançam
(16.22).
Luxuria, ira e avareza são os comandantes do
exército da ilusão (Maya) que devem ser vencidos antes de ser possível a
salvação. A melhor via para nos tornarmos livres das qualidades demoníacas é
seguir quaisquer um dos caminhos discutidos no Gita, bem como outras injunções
das escrituras sagradas.
DEVEMOS SEGUIR AS
INJUNÇÕES DAS ESCRITURAS
Quem quer que atue sob a influência dos
desejos, desobedecendo as injunções da escrituras, jamais alcança a perfeição,
nem a felicidade, nem a Morada Suprema (16.23).
O mundo torna-se cheio de doçura e beatitude
para todos aqueles que vivem suas vidas de acordo com as leis das escrituras (RV
1.90.06). Uma escritura sagrada é um plano para a sociedade. Ela trata com cada
aspecto da vida e estabelece as regras de fundo para o desenvolvimento
apropriado de todos os homens, mulheres, e crianças. Por exemplo, Manu disse: as
mulheres devem ser honradas e adornadas. Onde as mulheres são honradas, os
controladores celestes ficam satisfeitos. As mulheres devem ser amadas e
protegidas das tentações demoníacas dos homens. Os pais de uma mulher a protegem
na infância, seu marido na juventude, e seus filhos na sua velhice (MS 3.56).
Coragem, retidão (Dharma), amigos, esposas – estes quatro são testados apenas
durante a adversidade. Ser devotado – em pensamentos, palavras e obras – um para
o outro, deverá ser a única religião, o único juramento, e a única obrigação de
um esposo e esposa. A Bíblia diz: os homens devem amar a suas esposas como a si
próprios, e a esposa deverá respeitar a seu esposo. Respeitai-vos, e
submetei-vos a vós próprios um para o outro na fé de Deus (Efésios, 5.21-33). De
qualquer modo, homem e mulher são conduzidos por diferentes regras no drama
cósmico; então, suas necessidades e temperamentos são
diferentes.
Não se deve encontrar falhas ou criticar
qualquer que seja a escritura sagrada, porque as escrituras são a pedra
fundamental do reto-agir (Dharma), e da ordem social. Pode-se pegar nome, fama,
paz e salvação pelo justo seguir das escrituras (MS 2.09). O estudo das
escrituras mantém a mente absorvida em pensamentos elevados e são uma disciplina
espiritual para o individuo. Somos libertos, por intermédio da prática da
verdade das escrituras, e não pelo mero elogio a elas. O guru Nanak disse:
aquele que prega para os outros mas não realiza semelhante prática, irá sempre
pegar um novo nascimento.
Permita Deus, o Bhagavad-gita, e o guru mostrar
para nós o caminho da iluminação. As pessoas não podem ser salvas por falar do
divino, poder ilusório (Maya), apenas pelo uso de suas próprias visões. ]Devemos seguir as escrituras com fé,
especialmente nesta era quanto é muito difícil encontrar um guru verdadeiro.
Aderir aos altos ensinamentos das escrituras irá impedir todo o mal e nos trará
o bem. Se uma ponte está construída, mesmo uma formiga pode facilmente cruzar o
rio, não importa se é um rio grande. De modo similar, as escrituras são como
pontes para cruzar o rio de Maya. Então, devemos sempre seguir a guia de uma
pessoa que é bem versada nas escrituras, como dito pelo Senhor no seguinte
verso:
Então,
deixe as escrituras ser seu guia na determinação do que deverá ser feito e o que
não deverá fazer. Você deve realizar suas obrigações seguindo as injunções das
escrituras (16.24).
Os Dez Mandamentos do Hinduismo, de acordo como
sábio Patañjali (PYS 2.30-2.32), são: (1) não-violência; (2) honestidade; (3)
não-roubar; (4) celibato ou controle dos sentidos; (5) não-avareza; (6) pureza
de pensamentos, palavras e ações; (7) contentamento; (8) austeridade ou
renunciação. (9) estudo das escrituras e (10) rendição a Deus com fé e amor
devocional.
Compare-os com os dez ensinamentos básicos da
Bíblia: (1) vós não devereis matar; (2) não mentir; (3) não roubar; (4) não
cometer adultério; (5) não cobiçar; (6) não se divorcie de sua esposa; (7) faça
aos outros o que você quer que eles façam para você; (8) se lhe derem um tapa
numa face dê-lhe a outra; (9) amar a teu próximo como a ti mesmo, e (10) amarás
o Senhor de todo o teu coração.
As oito nobres caminhos do Budismo são: reta
visão, reto pensar, reto falar, reto agir, reto meio de vida, reto empenho, reta
determinação, e reta meditação. Abstenção de todo o mal; realização de boas
ações, e purificação da mente é a doutrina de Buddha.
Os cinco princípios cardeais do Islamismo são:
(1) fé em Deus, na Sua mensagem, e nos Seus mensageiros; (2) Meditação e oração
pela glória, grandeza, e mensagem de Deus pelo crescimento espiritual; (3) ajuda
aos outros concedendo caridade; (4) austeridade e auto-purificação pelo jejum no
mês do Ramadan; e (5) peregrinação para lugares sagrados.
Todos os grandes mestres deram para nos a
Verdade revelada pelo Supremo. Krishna nos ensinou o sentimento espiritual de
unidade pela visão da divindade em tudo e em todos. Buddha ensinou-nos a
purificação de nós mesmos e a termos compaixão com todas as criaturas. Cristo
nos convidou a amaros a todos os seres bem como a nós mesmos. Muhammand
ensinou-nos a submetermos nossos desejos para Deus e agirmos como Seus
instrumentos.
Em algumas
religiões, de qualquer forma, somente os membros particular da seita são
considerados favoritos de Deus, e outros são considerados infiéis. Os Vedas
ensinam não apenas a mera tolerância religiosa, mas a aceitação de todas as
outras religiões e profetas como análogos de sua própria. Os Vedas dizem:
permitais-vos os pensamentos nobres chegaram por toda a parte (RV 1.89.010) os
ensinamentos de diferentes religiões são como diferentes expressões do Supremo.
Eles devem ser respeitados, e não devem ser vistos como instrumentos de
discórdia. A dignidade e o bem-estar da humanidade descalçam na unidade das
ração e religiões (Swami Harihar). O verdadeiro conhecimento da religião rompe
todas as barreiras, incluindo as barreiras entre fés (Gandhi). Toda a religião que põe obstáculos de
conflitos e ódio entre as pessoas em nome de Deus não é uma religião, mas uma
política egoísta disfarçada. Nós não temos o direito de criticar qualquer
religião, seita ou culto de qualquer jeito. As diferenças de interpretação
humanas das escrituras – a voz transcendental – são devidas ao sentido literal,
preconceito, ignorância, tomar as linhas fora do contexto, bem como a uma
distorção, má-interpretação, e interpolações com motivos pessoais egoístas.
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